Entre outubro e dezembro de 2020 contamos histórias de diversos servidores que têm algo em comum: estão sofrendo com a criminosa ação do governo de retirar parcelas de empréstimos consignados do contracheque dos funcionários e não repassar os valores para os bancos.
O Estado está descaradamente cometendo crime de responsabilidade e apropriação indébita. Antes disso, o governo já tinha deixado os seus funcionários na mão quando optou por não negociar com as instituições bancárias a suspensão dos consignados durante o período da pandemia. O que ocasionou mais endividamentos dos servidores.
Infelizmente, continuamos recebendo denúncias de servidores com o mesmo problema. Uma servidora moradora da zona norte de Natal percebeu que desde o início da pandemia alguns meses o valor do empréstimo consignado foi retirado de sua conta e em outros não. Acontece que em dezembro, sem aviso prévio, R$ 668,00 foi pego pelo banco de uma única vez.
“Não é correto o que fizeram. Eles tiraram tudinho. Tinham que tirar só o valor correto da parcela”.
E não parou por aí, recentemente a servidora recebeu o 13° salário e não é que o banco pegou parte desse dinheiro para ele.
“Agora eu recebi o 13°, que não tem nada a ver com a história, e tiraram R$ 205,00”.
A servidora reclama que o aprisionamento do seu dinheiro a fez acumular dívidas e não sabe ainda como irá honrar com seus compromissos.
“Ficou difícil porque já estava devendo pela falta do mês passado e agora tiraram de novo e juntou tudo... Estou numa situação bem difícil. Isso é roubo. As contas estão todas atrasadas e agora em dobro”.
O governo do RN está descontando do salário do trabalhador as prestações dos consignados e deixando de repassar para as instituições financeiras. Com isso, o Estado comete crime e deve ser responsabilizado por apropriação indébita e responder por danos morais.
O SINSP exige uma imediata resolução por parte do governo do Estado. Os servidores mais humildes estão passando fome e não podemos nos calar em meio a omissão do governo!
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