A vacinação dos professores do RN prevista para começar na próxima segunda-feira (24) foi suspensa pela secretaria de Saúde do Estado. O anúncio foi feito pelo secretário Cipriano Maia, em entrevista para InterTV Cabugi.
De acordo com o secretário, a decisão da Justiça, de 1° de abril, impede que o Estado ou municípios incluam ou modifiquem a ordem dos grupos prioritários definidos pelo Plano Nacional de Imunização (PNI), sem prévia autorização do Ministério da Saúde.
Plano do governo
O governo queria vacinar primeiro os professores e só depois os demais funcionários que atuam nas escolas, como ASG, vigilantes, merendeiras e demais servidores administrativos e funcionários terceirizados. A data prevista era a partir do dia 24 de maio.
Plano recebeu crítica de profissionais que atuam na educação e de ex-secretária
O SINSP recebeu diversas mensagens de servidores que atuam nas escolas do Estado, reclamando de serem colocados ao final da fila de vacinação da educação, apesar de estarem atuando nas escolas durante a pandemia. Veja nesse link e também aqui os relatos.
A ex-secretária de Educação, Cláudia Santa Rosa utilizou seu twitter para defender a vacinação de todos os profissionais em educação separados por grupos de escolas, e não por categoria, como estava previsto no plano do governo. Para Santa Rosa: “Além dos docentes os outros profissionais que fazem a escola funcionar também precisam ser vacinados. Não seria mais sensato realizar a vacinação de todos, por grupos de escolas?”
SINSP defende que todos trabalhadores na educação sejam vacinados ao mesmo tempo
Desde o anúncio do governo, o SINSP se posicionou totalmente contrário e lutou para que o governo vacinasse todos os profissionais que atuam na educação sem dar prioridade a nenhuma categoria. Pois é impossível abrir as escolas com apenas professores vacinados. Os servidores administrativos, merendeiras, vigilantes e ASG, como os trabalhadores terceirizados também correm risco e devem ser vacinados imediatamente, respeitando a ordem de idade e comorbidades inicialmente.
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SINSP defende que todos trabalhadores na educação sejam vacinados simultaneamente