O governo de Fátima Bezerra imita Bolsonaro e privatiza o complexo da Rampa. Ao invés de entregar o equipamento público para a Fundação José Augusto, que faz parte do Estado, passou a administração da Rampa para a Casa da Ribeira, que será aberto em 2022.
A contratação é uma desistência de realizar concurso público para admitir servidores, passando o equipamento público para iniciativa privada.
O espaço cultural deveria ser destinado a Fundação José Augusto e necessita de servidores de carreira, pessoas comprometidas com a iniciativa pública. Um novo local como o que está para abrir em breve, seria uma ótima oportunidade de implantar a política pública de realizar concurso.
Concurso público traz desenvolvimento social, evita interrupções de políticas públicas e dá continuidade nas atividades governamentais, além de aumentar e muito a receita do Estado.
Até agora, o último concurso para administração direta do RN foi realizada em 1989, com nomeação em 1990. Já são mais de 30 anos desde a última admissão pública no Estado. Há anos o SINSP luta para que haja a realização de concurso para o serviço público do RN.
Por exemplo, o déficit previdenciário corresponde à redução do número de servidores contribuintes. As contribuições dos servidores em atividade bancam os pagamentos das aposentadorias e das pensões.
Se as vagas abertas no novo equipamento fossem destinadas em concurso público, o IPERN poderia arrecadar quantias milionárias. A terceirização prejudica o serviço público, agrava a situação da previdência estadual e nada contribui para a manutenção dos servidores de carreira.