A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) está se mobilizando e lutando para tentar evitar que a Câmara dos Deputados vote, neste final de ano, uma medida que pode reduzir o piso do magistério. O Congresso quer mudar a atual regra de reajuste, ancorada pelo custo aluno-ano do FUNDEB, que garante percentuais de reajuste acima da inflação, para um índice de aumento referenciado pelo INPC/IBGE.
Caso cálculo do piso deixe de ser pelo custo-aluno, como é hoje, e INPC/IBGE for adotado, o reajuste previsto para 2022 cai drasticamente. A atual previsão é de 31,3% e o SINSP defende que o reajuste seja estendido para todos os funcionários que atuam na Educação. Assim como professores, demais servidores como merendeira, vigilante, e funcionários administrativos também deveriam ter seus salários baseados no piso.
Mobilizações anunciadas pelo CNTE visam manter o reajuste do piso nacional pelo custo-aluno, o que pode garantir correção de 31,3% para os professores das redes públicas de ensino dos estados e municípios de todo o Brasil.
A partir desta quarta-feira (15), o CNTE pretende fazer atos para pressionar parlamentares a não rebaixar drasticamente o índice estimado (31,3%) para a correção do piso em janeiro de 2022.