Pelo menos 50% das vagas de liderança nos cargos comissionados para mulheres. Essa é uma bandeira que o SINSP defende.
"É muito importante que o Estado tenha uma política de diversidade e inclusão de pessoas do gênero feminino. Vamos lutar para que pelo menos a metade das vagas de liderança nos cargos comissionados do Estado sejam ocupados por mulheres. Inclusive, já lutamos para que 70% das vagas comissionadas sejam ocupadas por servidores de carreira.", afirmou Janeayre Souto.
Com o compromisso de atender os princípios de Empoderamento das Mulheres da Organização das Nações Unidas (ONU) e de assegurar a igualdade de gênero na Administração pública estadual, seja ela Direta ou Indireta, a reserva de vagas comissionadas para mulheres está em acordo com recentes avanços em todo o mundo na luta por mais diversidade de gênero no setor público e privado.
Para citar dois exemplos desse compromissos no âmbito privado estão a Bayer, farmacêutica alemã, e Heineken, cervejaria holandesa. Ambas confirmaram que vão destinar 50% de suas vagas de liderança para mulheres de maneira gradual nos próximos anos.
Nesse contexto um ponto a ser relembrado é que o próprio SINSP já solicitou ao Estado que 70% dos cargos comissionados sejam ocupados por servidores de carreira. Uma maneira de atender o interesse público, priorizando profissionais que têm experiência nos cargos e funções estabelecidas.
Também é importante haja diversidade cultural entre as vagas destinadas ao gênero feminino. Dessa forma é essencial que o Estado priorize que as vagas de liderança sejam preenchidas por mulheres negras, quilombolas, indígenas e trans, confirmando a pluralidade no âmbito da Administração pública.
Somente assim os órgãos públicos do executivo estadual demonstrarão a mesma diversidade étnica-cultural que é observada na construção histórica de nosso país e no cotidiano do Rio Grande do Norte.