Recentemente, o colunista Daniel Menezes, no Agora RN, comentou as informações sobre professores em desvio de função, as quais o SINSP publicou recentemente, e que foi largamente informada na imprensa potiguar. (veja a coluna abaixo)
Como foi citado a possibilidade de os dados informados terem relação com professores readaptados informamos que existem apenas 05 professores readaptados trabalhando no órgão central da secretaria de Educação. Os dados de professores em desvio de função não têm relação com pessoas que estão readaptados, como apresentado no documento abaixo, da própria secretaria de Educação.
Na rede estadual de ensino como um todo existem mais de mil professores readaptados, como mostra o documento, mas apenas 05 estão trabalhando na SEEC.
O SINSP além de não questionar os professores readaptados, também não está tratando de professores adoecidos ou que estão afastados para se qualificar ou em pleno gozo do seu direito de licença-prêmio.
O questionamento está na existência de milhares de professores em desvio de função e também sem local de trabalho definido, como consta em documentos oficiais da própria SEEC.
Importante repetir que a relação com nomes e matrículas de todos esses professores não incluem servidores readaptados, cedidos ou em licença.
Outras relações constam os nomes de professores com esses direitos.
Nos dados da SEEC, quando um servidor está de licença seu nome segue com local de trabalho. A matrícula desse servidor não é apresentada como um servidor fantasma.
A triste verdade é que existe uma política de retirar os professores das escolas, colocá-los em vagas para quais não prestaram concurso para fazer, e por fim realizar concursos para professores temporários, abrindo mão de concurso para servidores administrativos.
Sindicato existe para defender categoria
Nosso sindicato existe para defender e lutar pela categoria dos servidores da Administração Direta. Isso independe se as posições do sindicato vão ser utilizada como discurso político para A, B ou C. O que importa para o SINSP é sua categoria bem representada e defendida os órgãos públicos estaduais.
Essa averiguação essa de extrema importância. Isso porque professores estão tomando vagas administrativas de servidores.
Além disso, uma pessoa empossada para um cargo público não pode ocupar a vaga de outro servidor. Isso, além de ilegal, traz prejuízos fiscais e também de gestão pública. Cada um deve fazer aquilo que se preparou, prestou concurso e foi nomeado para fazer.
Como consequência dessa ação está o fato de o Estado não fazer concurso administrativo há mais de 30 anos e com isso praticamente não existir mais servidores técnicos no seu quadro, que tenham conhecimento em gestão pública e façam um trabalho administrativo com qualidade e organização necessária.
Importante deixar claro que esses dados são do Sigeduc RN, da própria secretaria de Educação.
Reafirmamos que licença é direito, desvio de função é política.
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