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Fátima Bezerra faz como Tarcísio em São Paulo e enfraquece carreira de professor no Estado
A política da governadora Fátima Bezerra no Rio Grande do Norte em relação a carreira dos professores tem semelhanças ao que faz o governador Tarcísio de Freitas, em São Paulo.
Por lá, o número de professores temporários/substitutos cresceu tanto que hoje é superior ao número de efeitos.
Aqui no RN, a governadora pegou o Estado com cerca de 800 professores temporários e hoje já supera os 4500. E ainda podem vir mais, pois há cadastro de reserva com milhares de professores temporários esperando para serem convocados.
Nas salas de aula existem 11 mil professores e apenas 6.500 são efetivos, de carreira.
Infelizmente essa é uma política nacional que retira o poder de luta desses trabalhadores. Já esses tendo seus cargos temporários não vão à luta e não fazem greve.
Professor substituto enfraquece carreira
Esses professores têm contrato por tempo determinado, não crescem na carreira, não conquistam letras no Plano de Carreira do Magistério e são substituídos no futuro por outros que igualmente têm a carreira estagnada.
Enquanto isso, o governo retira os professores efetivos da sala de aula, os coloca nas mais diversas funções administrativas, em desvio de função ilegal, os substituindo por professores temporários.
Essa política aplicada no Estado de São Paulo, que ganha força no RN, destrói a carreira dos professores e enfraquece a luta desses profissionais.
Isso aconteceu com outras categorias, como merendeiras e demais cargos que passaram pelo processo de terceirização. Porque esses profissionais acabaram perdendo suas forças, agora não tem poder de luta nem de greve.
Esperamos pelo menos que a governadora Fátima Bezerra não use o ChatGPT para substituir os professores no RN.
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