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03/06/2024
Fátima continua precarizando carreira de docente, convocando mais professores temporários 
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A governadora Fátima Bezerra pegou o Estado com cerca de 800 professores temporários e após anunciar mais 1.199 nomeações na última semana, hoje o Estado já supera os 5.500 professores que entraram no Estado sem sequer fazer concurso público.

Com pouco mais de 11 mil professores em sala de aula, o Estado do Rio Grande do Norte caminha para ter metade do número de docentes em sala de aula com contratos temporários.

Qual a vantagem para o governo em contratar professores temporários?

Esse professor nunca deixará de receber o salário base da categoria, já que ele não pode ser promovido na carreira.

Manter professor temporário é uma vantagem financeira para o governo.

Caso, o professor tivesse entrando como efetivo no ano de 2019, quando Fátma Bezerra tomou posse, hoje ele já teria passado pelo estágio probatório; teria ganho letras na carreira; além de quinquênio.

FÁTIMA PRECARIZA A CARREIRA DE DOCENTE SEM TER OPOSIÇÃO A SUA POLÍTICA.

 

Em Minas Gerais, sindicato dos professores luta contra contratação de temporários

Diferentemente do RN, o governador Romeu Zema sofre oposição do sindicato dos professores de MG. O sindicato luta na Justiça para diminuir o número de professores temporários

O sindicato dos professores de MG luta na Justiça para diminuir o número de professores temporários na rede estadual de ensino.

Por lá, a contratação de professores temporários é vista como um fator que contribui para a precarização da carreira docente:

“Nós já estávamos denunciando isso há muito tempo. O estado não tem uma política permanente de realização de concurso, e isso favorece os processos de precarização. Não é apenas uma questão de salários baixos; também há uma sobrecarga de trabalho devido ao aumento de responsabilidades.", destacou Denise Romano, coordenadora-geral do SINDUTE/MG, em entreivsta para o jornal Estado de Minas, em maio de 2024.


Ilegalidade

Pela Lei estadual de professor temporário, nº 9.353/2010, o número de contratos temporários em cada escola estadual não pode ser superior a 20% do total de docentes em efetivos exercício.

Essa é mais uma artimanha da secretaria de Educação para fazer novos concursos, contratando mais professores, além de não trazer de volta à sala de aula os professores em desvio de função, como também os professores fantasmas que não têm local de trabalho.

 

Veja mais informações:

O canto da sereia dos professores temporários

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