O Governo do Rio Grande do Norte vendeu o gerenciamento da folha de pagamento dos servidores ao Banco do Brasil, instituição a quem o estado tinha uma dívida de R$ 100 milhões por deixar de repassar os milhões retirados dos salários dos servidores.
O banco deve operar por mais cinco anos o pagamento dos servidores depois do acordo, feito por R$ 251 milhões. Esse valor entratá na conta do governo apenas em dezembro. Do total, R$ 102 milhões pagará a dívida do estado com o Banco do Brasil referente aos empréstimos consignados e R$ 23 milhões pela rescisão do contrato anterior. Já o valor restante, cerca de R$ 123 milhões, será usado para salário, embora ainda não tenha sido definido se para o pagamento dos atrasados.
Quem paga o recurso extra do Governo com o Banco do Brasil?
Esse valor será pago, ao longo do meses, pelos próprios servidores públicos através de tarifa de manutenção da conta-corrente (pacote de serviços o cartão magnético, talão de cheques, transferências, saques, DOC/TED, extratos); juros de cheque especial (que possuem taxas altas); anuidades e encargos de cartões de crédito; financiamento de veículos; financiamento de imóveis; crédito pessoal; captação de investimentos e poupança, que são as atividades oferecidas pelo banco.
Quem vai pagar essa conta é você, servidor! Por isso, é preciso que o governo insista, durante a negociação da folha de pagamento, por outros benefícios para o servidor como a redução dessas taxas.