O Partido Novo propõe, por emendas, o confisco salarial de até 50% aos trabalhadores públicos. O partido quer suspender a garantia da irredutibilidade salarial dos trabalhadores durante o estado de calamidade pública, a partir da redução de subsídios, salários e proventos de maneira progressiva e escalonada, de forma cumulativa. Mais uma forma de ataque aos direitos dos trabalhadores e uma irresponsabilidade política e social. A medida alcança os ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, seja da União, Estados ou Municípios.
Enquanto isso, o poder público não faz nada sobre a taxação das grandes fortunas, que somaria bilhões de reais para serem investidos na área social do governo, como a saúde, além da ausência de taxação aos bancos, que distribuíram R$ 36,8 bilhões aos acionistas. Se fossem taxados, poderiam estar ajudando o país na luta contra a pandemia do COVID-19.
Proposta de confisco
– Redução de 26% sobre a remuneração bruta mensal entre R$ 6.101,07 e R$ 10.000,00;
– Redução de 30% sobre a remuneração bruta mensal entre R$ 10,000,01 e R$20.000,00;
– Redução de 50% sobre a remuneração bruta mensal a partir de R$ 20.000,01.