RESUMO      

• Diretor de escola de Nova Natal insiste na volta de servidores

• Não há ordens da 1ª Direc ou da SEEC para retorno de atividades presenciais

• Gestores serão respinsabilizados pela saúde do servidor

• Servidores que estão passando por situação parecida devem procurar o SINSP

Na terça-feira (15), o SINSP denunciou que a direção da Escola Estadual Crisan Siminea, no conjunto Nova Natal, está insistindo para que funcionários voltem a realizar atividades presenciais na secretaria do colégio. A informação foi confirmada pelo diretor Marcelo Medeiros, que afirmou: “estou em paz com a solicitação feita aos funcionários da secretaria”.

Só que a ordem de retorno está desobedecendo o decreto de suspensão de aulas, que afirma que as atividades devem acontecer de forma remota, com trabalho home office.  E também da 1ª DIREC que não tem nenhum encaminhamento sobre o retorno das atividades, seja lá como for: de maneira integral ou por meio de escalas.

Os gestores que obrigam os servidores a trabalhar na atual situação de pandemia que passa o mundo será responsabilizado pelas doenças que cada trabalhador vier a ter por consequência de suas atitudes irresponsáveis. Temos que lembrar que diretor não é dono de escola.

Eles desconsideram como é feito o deslocamento dos trabalhadores e se isso lhes coloca em locais de aglomeração. Também ignoram que a maior parte desses trabalhos podem ser feitos de casa e, em outros casos, não há demanda a ser cumprida. É absurdo e uma completa falta de compromisso e empatia ao que o mundo vem tentando debater para conter a disseminação do vírus. Da mesma forma que alunos e professores estão em casa protegidos, os demais servidores também precisam resguardar a sua saúde e dos seus familiares.

O SINSP informa que, caso o trabalhador tenha a infeliz notícia de testar positivo ao novo coronavírus, procure o sindicato para que juntos possamos processar juridicamente os responsáveis.

Essa não é a primeira vez que o SINSP denuncia casos de gestores que obrigam servidores a exercer trabalho presencial, desobedendo decretos. O sindicato seguirá denunciando qualquer ação que coloque em risco a vida do servidor público!

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