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09/11/2020
Servidor ex-BANDERN luta há 10 anos pelo Plano de Cargos e Carreiras enquanto recebe apenas um salário mínimo
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Egídio Câmara foi técnico bancário do BANDERN até seu fechamento em 1990, quando foi realocado para a secretaria de Estado da Agricultura. 20 anos mais tarde, em 2010, o Estado instituiu o Plano de Cargos e Carreiras, e desde então servidores do ex-banco, como Egídio, estão lutando para adquirir seus direitos.

“Quando o BANDERN fechou tinham três opções: ficar e liquidar o banco, trabalhando lá dentro; pedir demissão e receber seus direitos; ou ser redistribuído para qualquer secretaria. Uns foram para Tributação, outros Administração, outros Tribunal de Contas, outros para Gabinete Civil, etc.”, explicou o servidor lotado na SAPE.

Quando o PCCR foi instituído apenas os servidores do ex-BANDERN lotados nas secretarias de Tributação, Saúde, Gabinete Civil e Tribunal de Contas do Estado tiveram seus salários equiparados com os demais servidores desses órgãos. Todos outros, das demais secretarias, seguem recebendo apenas um salário mínimo como base.

“Se eu estivesse na Tributação, como sou técnico bancário, meu salário iria para R$ 3.490,00. De um salário mínimo subiria para R$ 3.490,00”, lembrou o servidor que ainda completou: “a sorte de um é que foi para Tributação, e meu azar é que fui para Agricultura.”.

São 84 servidores, entre ativos e aposentados, que batalham pela equiparação salarial e o SINSP está junto a todos eles, cobrando providências por parte do governo.

“O que queremos do governo é só isso: que pegue o pessoal das outras secretarias e órgãos, e dê o benefício como esses outros que recebem desde 2010, pois somos oriundos do mesmo órgão. O impacto para folha é de R$ 220 mil por mês, como disse o subsecretário de Administração. Esse valor em cima de uma folha de 500 milhões de reais, isso é bem pouco, e vai beneficiar 84 famílias. Nem é beneficiar é equiparar. É Justiça”, afirmou Egídio Câmara.


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