Um homem, que se identificou como policial civil, foi implantado no hall de entrada da governadoria para fiscalizar, vigiar e gravar cada passo dos representantes dos sindicatos que formam o Fórum Estadual dos Servidores, na manhã desta terça-feira (26). Ao final do ato dos servidores, o policial ainda seguiu a equipe do SINSP até a entrada no carro do sindicato.

Essa foi a segunda vez que o SINSP sofreu com uma ação policial quando procurou diálogo no Gabinete Civil do Estado. Em novembro, após a entrada da equipa do sindicato na governadoria, a polícia militar foi acionada para acompanhar a ação dos servidores.

A presidenta do SINSP, Janeayre Souto, abordou o policial quando ele a seguia até o carro. Foi quando ele afirmou trabalhar na Polícia Civil.

“Nunca tínhamos visto isso nos governo anteriores. O ato de colocar polícia monitorando, vigiando e fiscalizando os trabalhadores. Mais uma vez nós estamos aqui dizendo: Nós não somos bandidos. E se colocar na próxima vez e estivermos na governadoria, nós iremos denunciar, inclusive filmando e fotografando o policial, seja ele civil ou militar. Eu ainda abordei o policial e disse que não tinha medo dele ou da polícia da governadoria”, falou a presidenta do SINSP.

Nós do SINSP repudiamos a ação deste governo de promover a intimidação e coação como política de recepção aos trabalhadores. Exigimos respeito e diálogo. Não somos bandidos e nunca mais queremos passar por esse tipo de ação constrangedora.

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