No último levantamento do DIEESE, o preço da cesta básica teve uma alta de 2,30% em outubro em Natal, o preço médio ficou em R$ 504,66. No ano são 10% de aumento, e nos últimos 12 meses a diferença é ainda maior, 15,55% mais caro que novembro de 2020. Atualmente o trabalhador tem que gastar 49,60%, praticamente metade do salário mínimo, de R$ 1.100,00 para comprar o básico da alimentação na capital do RN.
A conta do DIEESE para chegar a cesta básica é formada por apenas por 13 alimentos: carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e manteiga.
Com base na cesta mais cara que, em outubro, foi a de Florianópolis, o DIEESE estima que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.886,50, o que corresponde a 5,35 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100,00.
O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças. Já em setembro, o valor do mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.657,66, ou 5,14 vezes o piso em vigor.
A inflação do ano está acima dos 10%, número que deixa mais caro não só alimento como qualquer outro produto: remédio, gás, e contas como energia, etc. O custo de vida cresce todos os meses. Isso faz com que a cada dia os vencimentos dos servidores tenham menor valor e eles diminuam significativamente o seu poder de compra. Ou seja, os servidores estão ficando mais pobres a cada mês!
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