Notícias

20/01/2022
Assédio moral: Joás Ferreira, da 1ª Direc, substitui servidores de carreira por vigilantes terceirizados em escola
Compartilhe

Servidores que atuam como vigias na Escola Estadual Cônego Luiz Wanderley, em Natal, foram surpreendidos com a ordem da 1ª Direc de retirá-los de suas funções para abrir vagas para empresas de vigilantes terceirizados. O caso deixou os servidores sem função e com ameaça de serem transferidos do local de trabalho que atuam há anos.

A presidenta do SINSP foi até a escola para cobrar explicações da direção, e o gestor informou a Janeayre Souto que ele também foi surpreendido quando a ordem para troca chegou na sua mesa. Segundo o diretor, ele nunca fez nenhuma solicitação para chegada da empresa terceirizada de vigilantes, e que não sabia que a troca por terceirizados iria acontecer.

O diretor, que cumpriu a ordem da 1ª Direc, foi questionado se ao invés de vigias, recebesse a ordem de substituir professores por terceirizados. É impossível imaginar que esse descaso aconteceria se houvesse o envio repentino para troca de profissionais do magistério, como foi prontamente feito com vigias.

 

Secretário de Educação pediu relatório do caso

O caso foi apresentado ao secretário Getúlio Marques, em reunião, que disse a direção do SINSP que não havia nenhuma ordem da SEEC para que servidores fossem substituídos por terceirizados. O secretário pediu ao sindicato um relatório com detalhes do ocorrido para entregar em suas mãos.

 

Ordem veio da 1ª Direc

O assédio moral teve início com o comunicado da 1ª Direc, dirigido por Joás Ferreira de Andrade, entregue a direção da escola estadual. A Direc se mostra como um local ativo para constranger e atacar os servidores públicos para dar espaço para empresas terceirizadas de vigilantes.

O SINSP quer entender o caso e saber o porquê dessa substituição. Por que foi decidido pagar mais caro para uma empresa terceirizada e deixar funcionários de carreira sem função? Isso é uma negociata, uma falcatrua ou o quê?

Nesse momento, os servidores temem, além de ficar sem função na escola, serem perseguidos e transferidos de onde atuam.

 

SINSP vai denunciar caso ao Ministério Público

O SINSP está organizando elementos para apresentar denúncia do assédio moral praticado pela 1ª Direc ao Ministério Público. Local que se espera que a ordem seja restabelecida e os servidores tenham suas funções devolvidas.

Além disso, o SINSP vai também manter a secretaria de Educação informada sobre o desenrolar do caso, cobrando o imediato restabelecimento das funções dos servidores públicos.


Últimas Notícias