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21/01/2022
SINSP recebe denúncias de que governo está afastando vigias para dar espaço à empresas terceirizadas
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O SINSP recebeu diversas ligações de servidores que cumprem a função de vigias em escolas estaduais de que sem mais nem menos foram retirados do seu posto de trabalho para abrir vagas para empresas terceirizadas de vigilantes. Apesar do secretário Getúlio Marques negar, o grande número de denúncias em todo o Estado demonstra que a política de terceirização do governo está em pleno curso na secretaria de Educação.

Nessa semana o SINSP denunciou o caso de assédio moral praticado na 1ª Direc, em Natal, onde vigias foram retirados e seguem sem função e com medo de serem perseguidos e transferidos.

Em Caicó, um dos locais em que o sindicato recebeu ligações informando a retirada de vigias, a diretora da 10ª Direc, Suenyra Nóbrega, disse ao SINSP que não retirou nenhum servidor, apesar de admitir que solicitou e recebeu vigilantes para duas escolas.

“A gente não tirou ninguém, não. Pelo contrário, eles estão saindo por necessidade O que aconteceu foi que recebemos da secretaria uma empresa para apenas duas escolas, o Antônio Aladim, que já estava sem vigia, pois o último a ocupar a vaga tinha saído pra tirar licença para fins de aposentadoria, e a outra é a Escola em tempo integral José Augusto, antigo CEJA, que já não tinha vigias. Na 10ª Direc só temos essas duas com empresa terceirizada de vigilante”, informou a diretora da 10ª Direc.

 

Prática se caracteriza como assédio moral

Constranger o servidor, o retirando de sua função e ameaça-lo de transferência, é assédio moral. O gestor que afastar o servidor do seu local de trabalho e persegui-lo vai responder por suas ações na justiça.

A terceirização é uma prática recorrente da atual gestão do governo do Estado. Entre o início de 2019 e a metade de 2021, o governo contratou 250 novas merendeiras, elevando o número para 1.427. Trazendo gastos e diminuindo a arrecadação do IPERN.

 

Servidor, denuncie!

Caso você ou algum colega também esteja passando por essa situação, sendo obrigado a deixar seu cargo para dar espaço para uma empresa terceirizada, entre em contato conosco: 3201.4130 / 98840-1607.

O SINSP está preparando uma denúncia para ser entregue ao Ministério Público. Vamos juntos lutar contra a terceirização e para que todos os servidores tenham suas funções restabelecidas.

 

Saiba mais:

Assédio moral: Joás Ferreira, da 1ª Direc, substitui servidores de carreira por vigilantes terceirizados em escola


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