Nós que fazemos o SINSP/RN, registramos nossa homenagem e nosso apoio à resistência das mulheres negras, especialmente no Rio Grande do Norte e no Brasil onde as mulheres negras são as maiores vítimas do feminicídio, vítimas da ausência de políticas públicas eficazes em todos os setores da sociedade. Pois são as mulheres que estão nos postos de saúde e hospitais com os filhos e parentes, nas filas das escolas para matricular os filhos e às portas de delegacias e presídios. Avançaremos quando olharmos para o Brasil com os olhos de mulher, mãe.

No ano de 1992, na cidade de Santo Domingo, República Dominicana, instituiu-se 25 de Julho como o dia da Mulher Afro-latinoamericana e caribenha. A data é símbolo da resistência das mulheres negras em toda a América Latina e à luta contra o racismo e o machismo.

O Brasil só adotou a data no calendário oficial da nação em 2 de Junho de 2014, o que sagrou o país como o último a celebrar o dia de maneira oficial. A lei 12.987, proposta de autoria da ex-senadora Serys Slhessarenko, escolheu por homenagear o 25 de Julho com o nome da líder quilombola do Mato Grosso, e transformar a data em Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.

Fonte: almapreta.com/

Imagens / Alma Preta

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