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04/10/2022
Bolsonaro diz que, se eleito, prioridade é a reforma administrativa, que busca destruir o serviço público no Brasil
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Recentemente, o presidente afirmou que, caso seja reeleito, vai evitar a realização de concurso público e que irá aprovar a Reforma Administrativa, que tem como objetivo destruir os serviços públicos e repassar para a iniciativa privada grande parte das atribuições do Estado. 

O governo de Jair Bolsonaro acena para um possível retorno da proposta em meados de 2023. O assunto veio à tona durante o evento Diálogos com Candidatos à Presidência da República, realizado pela União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs), em setembro. 

O SINSP se declara publicamente contrário à proposta, por entender que ela prejudica toda a prestação de serviço público e seus servidores. Além disso, especialistas apontam que se a PEC 32 for aprovada e promulgada pelo Congresso Nacional ela permitirá mais e novas oportunidades para casos de corrupção; ampliação dos cabides de emprego; redução do acesso das pessoas à serviços essenciais, como saúde, educação, segurança e justiça. 

Outro ponto defendido por Jair Bolsonaro, caso reeleito, é que vai procurar reduzir o número de concursos públicos no país. Esse é um ponto preocupante, visto que a realidade vivenciada nos estados é assustadora, incluindo o RN. O que se vê são categorias adoecidas, sobrecarregadas, com demanda aumentada durante e após a pandemia e a inexistência de cargos suficientes. Os números apontam a necessidade urgente de realização de concursos públicos para provimentos de vagas. 

Jair Bolsonaro deixa explícito que, se for reeleito, vai batalhar contra os servidores, desmontando estruturas importantes de serviços públicos e precarizando, ainda mais, a base dos serviços públicos, afetando diretamente a população mais pobre do Brasil.

 

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