Servidores que trabalham na secretaria de Educação estão impressionados com o processo “the flash”, digno de Guiness Book, em que o ex-chefe da SEEC Getúlio Marques foi agraciado com nada mais nada menos que a bagatela de R$ 28 mil por férias não tiradas em 2021, ano de pandemia pesada, e 2022, no fim do processo pandêmico que fez com que as pessoas ficassem meses dentro de casa.
Isso mesmo que você leu, o ex-secretário de Educação recebeu R$ 14 mil por um ano e R$ 14 mil pelo outro. E tudo isso num processo que durou apenas 09 dias.
E foi exatamente isso que mais deixou abismados os servidores da SEEC. Disseram que a correria foi grande logo após a abertura do processo pelo ex-chefe do local.
Comentam na secretaria que tinham pessoas indo de uma sala para outra com toda pressa do mundo para que o processo tivesse pareceres o mais rápido possível.
E pior, o processo correu nesse prazo recorde e nem a Procuradoria-geral do Estado chegou a ser consultada.
Os servidores da SEEC estranharam tal atitude, pois todos os outros processos passam pela PGE, mas esse nem precisou, foi tudo feito pelos ex-colegas de Getúlio Marques.
A solicitação do ex-secretário foi realizada no dia 31 de janeiro de 2023. No dia 09 fevereiro o dinheiro já estava pago.
Enquanto para o ex-secretário sobrou pressa e prioridade, servidores humildes sofrem com a burocracia e têm que entrar na Justiça para conseguir seu direito quando tem problemas no seu quinquênio, por exemplo.
Deixamos claro que não há ilegalidade no ato, apenas estranhamos a ação “the flash” da secretaria de Educação.
Gostaríamos muito que a prioridade e agilidade fosse a mesma para as merendeiras, vigias, motoristas, e demais servidores mais humildes que recebem próximo ao salário mínimo.