O número de casos confirmados de coronavírus no Rio Grande do Norte subiu para 28 nesta sexta-feira (27). Ontem, eram 19 casos confirmados. No Brasil, são 3.027 pessoas infectados com 77 mortes. Ainda assim, o presidente Jair Bolsonaro sugeriu em um discurso desastroso no início da semana, que a população deveria retornar à rotina normalmente. Apesar da fala irresponsável, a recomendação de diversos cientistas e profissionais da área da saúde, devidamente empenhados nos casos do COVID-19, é de que ficar em casa é a única medida - até o momento - que pode reduzir os riscos com o vírus. Isso, pois, o isolamento social evita que o vírus se propague de maneira acelerada e que as pessoas o peguem ao mesmo tempo, o que levaria ao colapso do sistema de saúde brasileiro.

A quarentena, diferente do que foi divulgado pela presidente, não deve ser feita apenas pelas pessoas que configuram a zona de risco, como os idosos ou pessoas com doenças crônicas e respiratórias. Todas as pessoas que puderem, além de reforçar os cuidados com higiene, lavando mais vezes as mãos e evitando levá-las ao rosto, também devem ficar em casa.

Ontem, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte anunciou que adquiriu 3 mil kits de testagem e também está fazendo exames de diagnóstico. A iniciativa deve acelerar os diagnósticos e unir forças ao Laboratório Central do Rio Grande do Norte (Lacen), que tem analisado as amostras em Natal. 

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