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30/11/2021
Governo acha que dar aumento de R$ 1.391,00 vai quebrar o Estado
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O governo do RN segue com atitudes discriminatórias entre os mais baixos salários e a elite salarial. Para eles, dá um reajuste de 15% para apenas oito mil pessoas mais humildes, passando o salário para R$ 1.391,00 vai quebrar as finanças do estado. Isso num Estado que apura mais de 1 bilhão por mês e que deu sucessivos reajustes para os maiores salários recentemente.

O governo Fátima Bezerra reajustou em 12,3% a UPV dos auditores fiscais e em 16% o salário dos procuradores, delegados e também auditores, que já ganhavam acima dos R$ 35 mil. Aumentar para mais de R$ 40 mil o salário de alguns não quebra o estado, mas dos mais pobres sim. Essa é a lógica do governo.

O secretário de Planejamento, Aldemir Freire, acha uma irresponsabilidade reajustar 15% para os mais humildes. E essa discriminação não é exclusiva de Aldemir Freire. O controlador-geral do Estado, Pedro Lopes, utilizou do mesmo preconceito para lutar contra o reajuste digno para os servidores mais humildes. Ele disse, durante mesa de negociação, que o ato de distribuir recursos com reajuste salarial foi causador de “quebra do estado”, mas a verdade é que nem aqui ou qualquer outro estado essa política foi causadora de quebra financeira do dinheiro.

Por que aumentar o salário dos menores salários, com valores e impactos tão baixos poderia quebrar o estado e reajustar com alta porcentagem o salário dos mais ricos não faria isso? Essa é uma ideia discriminatória, que visa apenas em distanciar ainda mais a elite salarial dos mais pobres.

A verdade é exatamente inversa, pois reajustar salários faz com que mais dinheiro trafegue em toda a comunidade, gerando bem-estar social e riqueza a toda a sociedade.

Pelo fim da discriminação do governo e por um reajusta digno para os servidores públicos!

 

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