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17/01/2024
“Terceirizados fantasmas”: SEEC paga 195 cuidadores terceirizados ao custo de mais de R$ 1 milhão, mas só 50 trabalham nas escolas
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Além de “professores fantasmas”, existem “terceirizados fantasmas” na Secretaria de Educação?

Apesar da secretaria de Educação pagar R$ 1.108.128,87 por 195 cuidadores terceirizados para atuar nas escolas estaduais, documentos do SigEduc mostram que só 50 estão realmente atuando na rede de ensino.

Mas onde estão os outros 145 cuidadores pagos pela SEEC?

A secretaria de Educação tem contrato superior a R$ 1 milhão para pagar 195 cuidadores, mas nenhum documento da SEEC apresenta mais de 50 nomes de cuidadores atuando efetivamente nas escolas estaduais.

Esses 50 cuidadores tem um custo bem inferior ao apresentado no contrato, girando em torno de R$ 250 mil.

 

De 195 cuidadores pagos, 145 não estão documentados nas escolas

O problema constatado em tal situação apresentada é de que dos 195 cuidadores, apenas 50 estão realmente dentro das escolas, e os demais não constam em documentos da secretaria de Educação, apesar do pagamento ter acontecido.

Outro problema, é que na execução do processo (Nº 00410026.001465/2022-45) não há nenhum documento constando os nomes desses profissionais, os seus locais de trabalho e se realmente estão nas escolas diariamente.

Apesar do contrato mostrar que esses cuidadores foram contratados para trabalhar 40h semanais, tem profissional que atua 20h, 22h, 40h e 42h semanais, de acordo com documentos da SEEC.

 

Para ser cuidador não precisa ser técnico de enfermagem

Importante esclarecer que a SEEC optou por contratar técnicos de enfermagem para assumir função de cuidadores, porém esse profissional responsável por auxiliar o estudante em suas necessidades dentro das escolas, poderia ser um servidor GNO, custando metade desse valor, e que estariam contribuindo para o IPERN.

Todas essas informações constam no processo de contratação da empresa terceirizada confrontado dados da própria secretaria de Educação. O SINSP espera que isso seja um erro por falta de servidores técnicos atuando na SEEC.

Diante das importantes informações elencadas acima, o SINSP abre o espaço para a secretaria de Educação se posicionar e esclarecer tais fatos.

 

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